O programa Emprego+Digital 2025, com o Aviso de Concurso Nº 03/C16-i01/2022, tem como objetivo responder aos desafios e oportunidades de diversos setores industriais, procurando também amenizar os impactos decorrentes de processos de transformação digital em empresas da Indústria 4.0 e da Pandemia de Covid-19. 

Procurando capacitar os profissionais empregados na Indústria 4.0 para a utilização de tecnologias digitais, este programa é apresentado como uma vertente de especialização da “Academia Portugal Digital” no formato de ensino presencial e misto. À semelhança do que acontecera na edição anterior do programa, intitulado Emprego+Digital e lançado em 2020, esta iniciativa será desenvolvida pelas confederações e associações empresariais.

O Emprego+Digital 2025 irá capacitar trabalhadores de empresas, em território de Portugal Continental independentemente do atual nível de competências digitais, através da ministração de ações de formação profissional na área digital da Indústria 4.0.

Integradas enquanto componentes constituídas por Unidades de Competência (UC) e/ou Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD), da componente tecnológica da área digital do Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ), estas ações de formação terão uma duração compreendida entre 25 e 200 horas, com a possibilidade de serem desenvolvidas formações à medida. 

Os percursos de formação serão definidos pelas entidades beneficiárias (parceiros sociais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social, entidades certificadas pela DGERT, e instituições do ensino superior) que vejam as suas candidaturas aceites, em função das necessidades dos trabalhadores aos quais se destinam e do respetivo setor de atividade. A aprovação de candidaturas é da responsabilidade do IEFP, I.P. 

Os programas a apresentar por essas entidades deverão contemplar uma das seguintes áreas de formação: 

O programa Emprego+Digital 2025, que tem como principal objetivo capacitar profissionais para a utilização de tecnologias digitais na Indústria 4.0, foi dotado com um orçamento 23 milhões de euros dos fundos PRR. 

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foi criado com o propósito de definir investimentos e reformas em áreas como resiliência, transição climática e transição digital, assumindo-se como uma ronda de investimentos necessários à transição para uma economia neutra em carbono e circular, criação de valor e cumprimento dos objetivos assumidos por Portugal relativamente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas, o Acordo de Paris, o Pacto Ecológico Europeu e o Roteiro português para a Neutralidade Carbónica.